LEIA: Efésios 6.18-20
A oração é o meio pelo qual podemos avaliar a nossa vida cristã de modo que, a sua qualidade, nada mais é que o reflexo da qualidade das nossas orações. Se pensarmos que a vida cristã é o nosso campo de batalha, lograremos mais êxito nele se estivermos em constante oração. Um bom soldado, portanto, é aquele que está em contínua comunicação com o seu general e sabe, sobretudo, reconhecer suas ordens.
A oração é o meio pelo qual podemos avaliar a nossa vida cristã de modo que, a sua qualidade, nada mais é que o reflexo da qualidade das nossas orações. Se pensarmos que a vida cristã é o nosso campo de batalha, lograremos mais êxito nele se estivermos em constante oração. Um bom soldado, portanto, é aquele que está em contínua comunicação com o seu general e sabe, sobretudo, reconhecer suas ordens.
O momento mais precioso na vida do crente é o da oração. Isso porque quando oramos, todas as pessoas da Trindade estão em ação. Não sei se nos damos conta disso mas nós oramos à Deus, em nome de Jesus e sob a intercessão do Espírito Santo. Um momento tão precioso quanto esse não deve nunca ser desperdiçado. É nessa hora que somos orientados quanto ao procedimento no campo de batalha.
Mas o que é oração? E, como se deve orar? Oração é uma conversa com Deus mas não é uma conversa entre pares. Muito pelo contrário, é uma conversa entre indigentes com o Todo-Poderoso. Portanto, essa conversa exige preparação. Quando vamos nos dirigir a determinadas autoridades, por exemplo, somos extremamente criteriosos em relação ao que dizer. Portanto, quando vamos nos dirigir a Deus, devemos ser ainda mais criteriosos. Por isso, a orientação é orar através de Sua própria Palavra (João 15.7).
Paulo diz ainda aos Efésios que oração requer perseverança e intercessão do Espírito (Efésios 6.18). Devemos, pois, orar incessantemente (1Tessalonicenses 5.17), reconhecendo, assim, o tempo oportuno no qual receberemos graça e misericórdia do Pai (Hebreus 4.16). E, aquilo que não conseguimos expressar com palavras a Deus, o Espírito Santo fará através de gemidos inexprimíveis (Romanos 8.26).
Devemos orar por todos os santos, isto é, uns pelos outros (Efésios 6.18). Afinal somos um exército e devemos socorrer os demais soldados em suas necessidades. Orar uns pelos outros exercita nosso senso de coletividade e nos impede de pecar (1Samuel 12.23). Clamar a Deus apenas pelas nossas necessidades é um péssimo indicador da qualidade das nossas orações. Por outro lado, orar pelas necessidades alheias e, sobretudo, por aqueles que pregam a Palavra eleva esse indicador sobremaneira.
Um outro indicador da qualidade de nossas orações diz respeito aos motivos que apresentamos a Deus. Tais motivos são de ordem material apenas? Ou são de ordem espiritual? Oração requer, como dissemos anteriormente, preparo. É preciso, pois, instrução. Os discípulos em uma determinada situação perguntaram a Jesus como deviam orar (Lucas 11.1). O mestre respondeu-lhe deixando um modelo, a oração dominical (Mateus 6.9-13). Quem não conhece essa oração? Certamente a maioria das pessoas, até mesmo os não-cristãos. Mas aquilo que está nas entrelinhas dessa oração certamente quem conhece não é a maioria.
Na oração dominical são feitas sete petições das quais, seis de ordem espiritual e, apenas uma, de ordem material. O que Jesus quis ensinar aos seus discípulos (e, por extensão, à nós) é que as coisas espirituais devem ser prioridade em nossas vidas, ou seja, o Reino de Deus e a justiça (Mateus 6.33).
Um exército vitorioso é sustentado pela oração de modo que, não há vitória, sem oração!