06/04/2016

O apólogo de Jotão em três perspectivas

LEIA: Juízes 9.7-15

Abimeleque, filho de Gideão com uma escrava, procura reestabelecer o culto cananeu entre o povo de Israel após a morte de seu pai. Para isso, ele convenceu os cidadãos de Siquém a seguí-lo em detrimento dos setenta filhos de Gideão. Com a ajuda de alguns homens, pagos com a oferta do templo de Baal, Abimeleque foi à casa de seu pai em Ofra e matou os seus irmãos para assim, tornar-se rei. No entanto, ele não esperava que Jotão, filho menor de Gideão, havia escapado do extermínio porque se escondera a tempo. Este, após tomar conhecimento que Abimeleque havia sido proclamado rei, sobe ao topo do monte Gerizim para dirigir-se ao povo de Siquém. Para ilustrar sua mensagem, Jotão utiliza-se de uma parábola (uma das poucas contidas no AT) que, por sua vez, ficou conhecida como o Apólogo de Jotão. Vamos aqui, ler esse estória a partir de três perspectivas:

1. ÁRVORES EM GERAL: A árvores queriam ungir sobre si um rei. Para tanto abordaram a oliveira, a figueira e a videira. Todas se recusaram! Apressadamente, escolheram como rei o espinheiro, arbusto farpado típico das colinas da Palestina e uma ameaça à agricultura que, por sua vez, não produzia nenhum fruto de valor. Assim, quando não sabemos esperar corremos o risco de atrair para nossas vidas coisas sem valor e improdutivas, que podem nos sufocar e até nos destruir;

2. ÁRVORES BOAS: As árvores boas -  oliveira, figueira e videira - recusaram o convite. Estavam por demais ocupadas com interesses próprios e não quiseram abrir mão deles em favor das demais árvores. Eximiram-se das suas responsabilidades. O espinheiro assim, sendo rei sobre todas as árvores, acabou também por dominá-las. Portanto, quando focamos apenas em nossos interesses e nos eximimos das nossas responsabilidades acabamos por prejudicar a todos, incluindo a nós mesmos. Aqui cabe as palavras de Martin Luther King: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons";

3. O ESPINHEIRO: É um arbusto e não uma árvore. Por sua vez, representa os efeitos da maldição sobre a terra (Gênesis 3.17,18). No AT, a palavra espinho pode designar figuradamente inimigo (e.g. Números 33.55). Portanto, representa destruição. Na parábola, o espinheiro é símbolo de oportunista pois aproveita-se da situação. Assim, devemos sempre reconhecer um espinheiro em meio às árvores e evitá-lo e, sobretudo, evitarmos ser como ele.

Através dessa parábola, Jotão tentou trazer o povo à consciência e a rever suas atitudes. Depois disso, Jotão viu-se obrigado a fugir. No entanto, o povo demorou três anos para reagir. Erraram mas reconheceram o erro. Demoraram-se todavia, para corrigir o erro. Dito isso, cabe mais uma lição para nós: corrigir nossos erros o mais rápido possível.



5 comentários:

  1. Glória A Deus que através Do Seu Filho Jesus Cristo, me libertou das garras do espinheiro do inimigo. A ELE toda Hora,Glória,Louvor,Hoje e Sempre, Amém. Recebie esta mensagem para mim, e ela entrou em meu coração.

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  2. Libertou, foi? Enquanto os partidos de esquerda? PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSDB, PSTU e PCO? Vejam na internet, todos, eu disse TODOS, os projetos que militam contra a família são obra desses desgraçados de esquerda. Acorda, irmão Geraldo.

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    1. Pois é irmão, Esses são os espinheiros da parabola de Jotão...

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  3. Para os dias atuais do Brasil, excelente meditação.

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  4. Rogério, voce é botsfoguense, msd um idiota enrustido.

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